24 abril 2014

#Texto: Olá, meu nome é...

Quem me conhece sabe que eu gosto muito de escrever e, de vez em quando sai algumas coisas legais. Dessa vez eu escrevi um texto sobre o amor, e esse é o primeiro de muitos outros, por isso que coloquei reticências, um dia eu sou o amor, outro dia a paixão, a felicidade e a melancolia... Espero que gostem.

Olá, meu nome é amor. Você provavelmente já ouviu falar acerca de mim, ou  talvez já me sentiu em algum momento da sua vida. 
Segue aqui algumas descrições:
“O amor é aquela vontade louca de estar sempre perto de alguém, beijando, abraçando...” Disse uma garota de dezesseis anos.
“É o que sinto pela minha mãe!” Me contou uma garota de 4 anos.
“É aquele sentimento que te preenche por inteiro, é pura satisfação, reconciliação, sacrifício.” Uma mulher adulta comentou.
“É uma droga! Acaba com você” Alguém que acabara de sair de um relacionamento comentou.

Enfim, quantas definições existem para me descrever? O que você entende de mim é bem distante daquilo que o seu colega pensa. Opiniões e opiniões... 
Quem sou eu afinal? Cada um me usa de uma forma diferente, mas eu continuo aqui, sendo o mesmo. Puro, inocente, benigno, paciente... O resto é apenas derivação. Muitos humanos me transformaram em juras, poesias e me diagnosticaram como uma doença que precisa de cura. 

Loucuras de amor? Quantas vezes você já ouviu esse termo? Quantos suicídios foram cometidos por minha causa? “Foi tudo por amor”. Eu? Perdoe-me, não levo ninguém a isso, descreveria essa atitude como desesperadora. Se deixo de existir logo você também deixará. Mas será tão difícil assim viver sem mim? Você sente falta do amor (eu) ou da pessoa que você ama? Isso mesmo, a pessoa que você deposita sua fé, esperança, tudo de bom e seus defeitos também, afinal isso é amar. 

 “O que falta é amor no mundo” Eu? Sempre estive aqui, a questão é: Qual é meu espaço na sua vida? Será que eu me resumo em belos textos, histórias apaixonantes e emoções rápidas? Dizem por aí que a junção das belas ações levam até mim, não gosto de me vangloriar, porém sou sincero, é verdade. 
Eu sou o altruísmo, eu sou a entrega, compaixão, bondade. 

Caro amigo, lhe escrevo porque sei que não estou totalmente perdido, lembra que sou esperançoso? Nunca desisto, posso parecer cansado, mas isso não significa que estou desaparecendo. Mas preciso de espaço, não posso ser sufocado pelo desespero, insignificância, vazio... Não se esqueça de mim, agarre-se a qualquer ponta, mas não pule no abismo. 

Querido (a), você não sabe como sofri contigo, quantas vezes me senti ofendido, você me desprezou, jogou toda a culpa em mim. Um pedaço insistia em se desprender e partir, mas eu não sou feito de emoções passageiras, fui paciente me recuperei e te recompus. Disse que havia esquecido-se de mim, mas  continuei ali te sustentando. 

 Você sabe, vou além do frio na barriga, da ansiedade e da instantaneidade, não me confunda com a paixão, eu sou eterno. Amor pela vida; família; animais; causas... Deu pra perceber que você não vive sem mim? Seria como perambular pela terra sem distinguir cores, cheiros e gostos. Insuportável, atormentador. 
Não diga que me abandonou.  Você não me escolheu, eu escolhi você.

Assinado, o próprio Amor. 




5 comentários:

  1. Adorei o texto <3
    Bjs
    http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/

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  2. Ah, o amor! Sempre brincando de brincar com nossos sentimentos mas, quando é de verdade, a gente percebe <3

    Beijinhos,
    Blog Procurei em Sonhos

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  3. Oi Débora!

    Que texto lindoooooooooooo :') Incrível. Escreva mais e publique um livro, por favor!

    http://www.estantedasfadas.com.br/

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