09 agosto 2013

Amor de Distopias: Delírio e Destino.

Oi pessoal. Trouxe um post diferente dessa vez,  vou falar de como o amor é retratado em duas distopias: Delírio da Lauren Oliver e Destino da Ally Condie. 
Vou deixar a sinopse dos dois:

Sinopse - Delírio - Delírio - Volume 1 - Lauren Oliver
Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?"


Sinopse - Destino - Matched - Livro 1 - Ally Condie
Cassia tem absoluta confiança nas escolhas da Sociedade. Ter o destino definido pelo sistema é um preço pequeno a se pagar por uma vida tranquila e saudável, um emprego seguro e a certeza da escolha do companheiro perfeito para se formar uma família. Ela acaba de completar 17 anos e seu grande dia chegou: o Banquete do Par, o jantar oficial no qual será anunciado o nome de seu companheiro. Quando surge numa tela o rosto de seu amigo mais querido, Xander - bonito, inteligente, atencioso, íntimo dela há tantos anos -, tudo parece bom demais para ser verdade.Quando a tela se apaga, volta a se acender por um instante, revelando um outro rosto, e se apaga de novo, o mundo de certezas absolutas que ela conhecia parece se desfazer debaixo de seus pés. Agora, Cassia vê a Sociedade com novos olhos e é tomada por um inédito desejo de escolher. Escolher entre Xander e o sensível Ky, entre a segurança e o risco, entre a perfeição e a paixão. Entre a ordem estabelecida e a promessa de um novo mundo.




Gosto muito dessas duas distopias e prometi um dia fazer uma comparação entre ambas, não que esses livros sigam o mesmo enredo e tratem o amor da mesma forma, mas acho que vale muito falar sobre.

Em Delírio o amor é considerado uma doença que tinha uma cura, os adolescentes passavam por uma intervenção e jamais poderiam ter contato com alguém do sexo oposto até que isso acontecesse. Todas as pessoas se relacionavam sem amor, é como viver num mundo morto. A cura nunca foi tão eficaz e jamais se viu tantos inválidos (pessoas que não recebiam a cura ou já tinham contraído a deliria nervosa) reunidos dentro da sociedade. 

As pessoas acreditavam que o amor arruinava as relações, levava à morte e fazia as pessoas cometerem coisas estúpidas. Por isso a cura foi desenvolvida. Por essa razão, a sociedade pareava você com alguém que não apresentava divergências com você, dessa forma a paz permaneceria entre todos. 
Nessa trilogia, o amor é totalmente proibido, já pensou?

Vamos agora para Destino, trilogia escrita por Ally Condie.

Na sociedade de Cassia não existe imperfeições ou erros, tudo é controlado, inclusive quem se deve amar (ou tentar). Assim como em delírio, todos os jovens recebem um parceiro (a) para viver pelo resto da vida, o que diferencia é que as relações entre os jovens não são proibidas, eles podem conversar, mas não se apaixonar.  

Obviamente, não dava para controlar tudo, assim como em Delírio, várias revoluções acontecem pelo direto da ESCOLHA. Além disso, o livro é muito poético, dá vontade de chorar em várias partes.
Eu amo as duas trilogias e gosto muito da maneira que o amor é descrito em ambas pelas protagonistas.  

Gostamos da nossa liberdade e muitas vezes a desprezamos. Eu não sei vocês, mas eu não gostaria de ter alguém “perfeito” pelo resto da vida, eu gosto das diferenças e é legal procurar um jeito de ajustá-las na sua vida. 

Aprendi com Delírio e Destino que não importam quais sejam as regras, sempre alguém irá quebra-las. Quando se trata do amor, nenhuma regra é definida e nada pode ficar no caminho, gosto de trilogias que abordam o amor como algo proibido, é eletrizante a forma que os personagens contornam essa situação. 

13 comentários:

  1. Essas são minhas distopias preferidas, acredito que até hoje eu não li a continuação de Destino? To esperando lançar os três aí compro de uma vez! Amei a comparação.
    vestindo-ideias.blogspot.com.br

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  2. Eu não conhecia! Adorei. Fiquei com vontade de ler, vou procurar pra baixar. Será que tem?

    Um beijo
    www.kvcomvoce.com

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    1. Deve ter, procura no scribd, tem vários livros lá ^~

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  3. nunca ouvi falar mais pela resenha me deu vontade de começar a ler. adorei o blog devia fazer videos com resenha de livros tbm :)
    beijos e bom fim de semana.

    Blog:
    http://perigosas-garotas.blogspot.com.br/

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    1. Aw, obrigado.
      Eu vou fazer um dia, :P.
      Beijão.

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  4. Ameii sua comparação, confesso que não conhecia nenhum dos dois, mais me encantei mais pelo segundo enredo. Espero ler algum dia ^^

    Beijão :*
    http://pequenosviciosdiarios.blogspot.com.br/

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  5. Eu ainda não li "Destino" (e ainda estou pensando se leio ou não), mas Delírio é puro amor. <3 Não esperava muito dele e me surpreendi. *-*

    Um beijo,
    Luara - Estante Vertical

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  6. Oi, te indiquei para um meme!
    Beijos
    # http://estantedasfadas.blogspot.com.br/2013/08/meme-meu-blog-e-eu.html

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  7. Eu tinha lido uma vez uma resenha de Delírio, e a época tinha achado que tratar o amor como uma doença era apenas uma tática comercial. Mas estou percebendo o valor dessas duas distopias, que parecem ótimas. Afinal, daqui a 200 anos, com o mundo completamente transformado, como será o amor? Será que ainda existirá?
    Adorei o texto!

    Abraços!

    pecasdeoito.blogspot.com.br

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